Teoria cromossómica da hereditariedade. Genética do sexo. Teoria cromossómica da hereditariedade. Genética do sexo
Sabe-se que os cromossomas de um par homólogo (semelhante) são semelhantes entre si, mas isto não é verdade para todos os pares de cromossomas. Quando se comparam os conjuntos de cromossomas de células assexuadas dos sexos feminino e masculino, encontram-se diferenças num par de cromossomas, embora um dos sexos tenha os mesmos cromossomas. São os chamados cromossomas X (x). O outro sexo tem um cromossoma X e o outro tem uma estrutura diferente. É o chamado cromossoma Y. Este par é designado por cromossomas sexuais, e todos os pares de cromossomas são idênticos nos homens e nas mulheres - autossomas. Os cromossomas sexuais (X e Y) diferem não só na morfologia, mas também na informação que contêm.
A combinação dos cromossomas sexuais determina o sexo de um organismo. As células femininas contêm dois cromossomas X (X). As células masculinas contêm um cromossoma X e um cromossoma Y (XY).
O gâmeta do corpo feminino humano é o óvulo. Durante a ovogénese (a formação de um óvulo), o óvulo contém sempre um cromossoma X. O gâmeta do organismo masculino é o espermatozoide, que se forma durante a espermatogénese e pode conter o cromossoma X ou Y. Durante a fecundação, o óvulo feminino e o espermatozoide masculino fundem-se. Assim, durante a fusão, o cromossoma X combina-se com o outro cromossoma sexual do espermatozoide - X ou Y. Quando o gâmeta (um óvulo na mulher e um espermatozoide no homem) do cromossoma X da mãe se funde com o gâmeta do cromossoma X do pai, forma-se um zigoto (estrutura formada durante a fusão dos gâmetas e que dá origem a um novo organismo) com dois cromossomas X (XX), que dá origem ao orgasmo feminino. Se o gâmeta da mãe com um cromossoma X se fundir com o gâmeta do pai com um cromossoma Y, forma-se um zigoto com um cromossoma X e um cromossoma Y (XY), respetivamente, dando origem ao oranismo masculino. |